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07/02/08

A Casa da Floresta


Numa remota região da Bretanha, o círculo secreto de sacerdotisas druidas preserva os antigos rituais de aprendizagem, cura e magia contra o Império Romano, um poderoso dominador, não apenas de terras, mas de tradições e de culturas. E são essas culturas que, mais tarde ou mais cedo se confrontam. Eilan, nascida entre os druidas, faz votos à Deusa e torna-se sacerdotisa, perpetuando, desta forma, a devoção às tradições druidicas. Vive, contudo, dividida entre dois mundos. Antes de ser cerimonialmente escolhida como a grã-sacerdotisa, Eilan ouve a voz do amor pelo jovem romano Gaius Macellius, cuja missão é submeter a sua terra nativa e todos os seus costumes.
Gaius, de sangue meio romano, meio Silure, conhece bem a ténue ponte de conflito entre as antigas tradições e a nova ordem romana que tenta impor-se. Mas isto não o impede de se apaixonar por Eilan, a quem gera um filho, o mesmo que os irá separar pela impossibilidade da concretização de um casamento entre um romano e uma sacerdotisa. Mas é este filho que os une para sempre nos seus corações, porque ambos têm de encontrar o caminho para fora da encruzilhada na qual as diferentes culturas os colocam.
Gaius tinha sido educado a ouvir velhas histórias de César sobre sacrificios humanos e as lendas de Guerra que tinham sido travadas para subjugar o culto druida na Bretanha e na Gália. Aqueles que ainda restavam do velho culto estavam controlados pelos éditos romanos, mas podiam provocar tanto transtorno como os cristãos, a nova seita que galgava por toda a Bretanha e cada vez ganhava mais seguidores. A diferença era que os cristãos recusavam-se a adorar o Imperador e os druidas podiam incitar a uma Guerra santa.
Um livro apaixonante e intenso, no qual mergulhamos nas antigas tradições druidicas, nos espectáculos públicos romanos, e na ascensão do cristianismo por toda a Bretanha. Lemos o eterno conflito dos povos e culturas, o alvorecer de novas Ordens e o declínio de outras. Neste livro, fazemos uma viagem na história e ao Credo dos povos, aos corações dos homens e ao eterno milagre da vida.

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